Os efeitos negativos de um transporte
público caro e de má qualidade não estão restritos à questão da mobilidade
urbana. Prejudicam também outras áreas vitais para a vida do cidadão, como
saúde, educação, finanças e cultura.
Especialistas e
integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) consultados pela Agência Brasil
avaliam que a mobilidade urbana está diretamente relacionada à qualidade de
vida, além de ser um dos maiores causadores de estresse da vida das pessoas.
“É um trauma para
todo mundo. Principalmente para quem fica em pé, duas horas, crucificado, com
alguém tentando pegar bolsa, apalpar. Não é à toa que as pessoas estão
preferindo usar motocicletas, mesmo que isso represente risco a própria
integridade física por causa dos acidentes, e não é à toa que essas
manifestações conseguiram tantas adesões”, disse à Agência Brasil o doutor em
Políticas de Transporte pela Universidade Dortmund, na Alemanha e professor do
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília (UnB),
Joaquim Aragão.
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